No país em que tudo arde...



No país em que tudo arde as perspectivas não são boas, com esta campanha petrolífera. A possibilidade do Algarve sair directamente lesado desta aventura assaz irresponsável, é enorme, e o problema de incêndios acidentais nas plataformas nem é o mais expressivo. A proliferação de falhas geológicas aliada à dinâmica natural das placas constitui um risco muito sério. E face às evidências e à forte dependência do turismo de Sol e Praia, esta problemática não pode ser abordada com facilitismos administrativos.
Há assuntos que pela sua gravidade deviam ser tratados de forma muito séria, com informação e explicação à população dos prós e contras, das fragilidades e dos riscos envolvidos e, consequentemente, com realização de um referendo. O espírito da Democracia não se coaduna com decisões tomadas pelos eleitos no secretismo dos gabinetes, quando as consequências dos seus actos (dos quais nunca são responsabilizados), afectam o todo nacional, e por mais de uma geração.
Mas é o que temos, um fraco povo e medíocres dirigentes.

Exemplos do que não gostaríamos de ver na costa portuguesa, mas que não poderemos garantir que não aconteça:








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